segunda-feira, 19 de abril de 2010

Homenagem aos Caboclos



Hoje, 19 de Abril, comemoramos o dia doíndio. Os primeiros brasileiros ainda cuidam de nossa nação e dos homens nela encarnados, espalhando o Bem e a Esperança. Com seu linguajar doce e meigo, com seus banhos e remédios vindos da sabedoria secular, que nos amainam a dureza da caminhada, esses Irmãos ( como aprendí a chamá-los) conhecem e aplicam o Evangelho de Jesus em nosso beneficio. Em nossas orações, não nos esqueçamos de endereçar-lhes nossas preces, que tenhamos para eles não só pedidos mas flores e carinhos, por que eles são, sobretudo, espíritos dedicados ao Pai e com mais luzers do que nós mesmos.

Que Jesus os abençoe e derrame sobre eles, hoje e sempre, chuva de bençãos da safirina luz!

Obrigada por tudo.

MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES


"Filhos da alma! Que Jesus nos abençoe.

Soam, na Espiritualidade Superior, os clarins que anunciam a grande transição.
Nem tudo, porém, são trevas e sofrimentos. Não apenas testemunhos e lágrimas em holocaustos novos, homenageando o Senhor da Vida.

A misericórdia do Amor enseja-nos a madrugada de luz, caracterizada por um festival de bênçãos.

Desde há muito, não se observam expectativas abençoadas como as que se desenham para o futuro. Era Nova de divulgação do Reino de Deus nos corações ansiosos de paz.Momento significativo de comunhão entre a Terra e os Céus. As falanges do Amor confraternizam com os emissários da caridade mergulhados na indumentária carnal.

Indispensável que nos predisponhamos todos, desencarnados e encarnados, a esta comunhão efetiva em que o mundo transcendente e a vida imanente no planeta terrestre se hão cansado de perseguições e de angústias, de sombras e de amarguras.

Neste momento, cabe-nos recordar as Boas Novas de alegria que, chegando à Terra por segunda vez, se instalarão por definitivo no país das almas humanas, favorecendo-as com a paz anelada.

Mantende-vos fiéis aos postulados da Codificação Espírita que restaura em sua pulcritude a mensagem de Jesus. Esforçai-vos para que daqui saiam as claridades diamantinas do Evangelho em espírito e verdade a espalhar-se pela nacionalidade brasileira nos próximos festivos dias de gratidão e de exaltação ao incomparável Mestre galileu. E, das terras formosas do Cruzeiro, espraiem-se as notícias libertadoras por toda a Terra, iniciando verdadeiramente o período novo.
Conheceis, graças às cicatrizes na alma, as dificuldades que defluem da longa jornada pelos difíceis caminhos da renovação espiritual. Trazeis as marcas profundas dos erros praticados, agora diluídas suavemente com os sublimes antídotos do Evangelho libertador.

Sede fiéis àqueles que, em nome de Jesus, prepararam estes caminhos para que pudésseis percorrê-los.

Não temais o mal, por mais se afigure aparvalhante, por mais complexas e traiçoeiras sejam as suas armadilhas, porquanto, somente lobos caem nos alçapões para lobos. E, porque estais no rebanho do Senhor, Ele cuidará para que não tombeis nessas facilidades perturbadoras.

Os Espíritos, encarregados de dirigir a nacionalidade brasileira, acompanham o momento político e social da Pátria do Evangelho e Jesus está no leme da barca terrestre. Não duvideis, mesmo quando tudo parece conspirar contra a ordem, a legalidade, o dever. As Vozes dos Céus proclamam a Ordem Superior e mandam que desçam, às sombras terrestres, os Emissários da Verdade para a grande restauração.

Sois os abridores dos caminhos do porvir, como outros o fizeram para vós.

Exultai por viverdes estes gloriosos dias da Humanidade, de ciência, de tecnologia de ponta, de conquistas da inteligência e de despertamento das emoções nobres do chavascal das paixões perturbadoras. Pedistes para renascer nesta hora de desafio e recebestes a bússola para vos oferecer o norte magnético que é Jesus.

Prossegui, filhos da alma, jubilosos, vigilantes e devotados, porque o amanhã vos pertence, porque pertence ao incomparável Rabi da Galileia.

Nós, os Espíritos-espíritas, integrando nas hostes do Evangelho, abraçamos os vossos sentimentos, as vossas vidas, buscando suplicar ao Pai Celestial que vos aureole com as bênçãos imarcescíveis da saúde integral e da paz.

Que Ele, o guia e o modelo da Humanidade, a todos nos abençoe! São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre".

Bezerra
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional, realizada na sede da Federação Espírita Brasileira, em Brasília, DF, na manhã de 8 de novembro de 2009.)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Semana do LIVRO DOS ESPÍRITOS

Virtudes

Todas as virtudes têm seu mérito. Há virtude toda vez que há a resistência voluntária ao arrastamento das más tendências. Sobretudo se há sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo sem segundas intenções.

É preciso fazer o bem por caridade, ou seja, com desinteresse. Entretanto o desejo natural de progredir não é condenável. A moral sem a ação é semente sem o trabalho. De que vos serve a semente se não a fazeis frutificar para vos nutrir?

Ora, se devemos ter a consciência do mal que fazemos, mais ainda devemos ter a consciência do bem a fim de sabermos se agimos mal ou bem. É pesando todas as ações na balança da lei de Deus e, sobretudo na da lei de Justiça, amor e caridade, que nós mesmos poderemos dizer a nossa consciência o quanto agimos bem ou mal, aprovando ou não essas ações. Não é repreensível que reconheçamos o triunfo sobre as más tendências, e disso estarmos satisfeitos, conquanto que disso não resulte vaidade. Aí, todo o esforço estaria perdido e estaríamos incorrendo em outra falta. Na vaidade, reside o maior mal da humanidade. O egoísmo.

Do egoísmo deriva todo o mal. Se estudarmos todos os vícios, veremos que no fundo deles estará o egoísmo. O egoísmo é incompatível com o amor, a caridade e a justiça...nele residem todas a chagas da sociedade. O egoísmo está fundado sobre o sentimento de interesse pessoal.

O homem de bem segue e busca a Lei Natural, a Lei de Deus. E, onde está escrita a lei de Deus? Na consciência.

“O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, amor e caridade na sua maior pureza. Se ele interroga sua consciência sobre os atos realizados, se pergunta se não violou essa lei, se não fez o mal, se fez todo o bem que pode, se ninguém tem nada a se lamentar dele, enfim, se fez a outrem tudo aquilo que queria que os outros lhe fizessem (...). Respeita, enfim, em seus semelhantes todos os direitos que dão as leis da Natureza, como gostaria que respeitassem os seus”.

Repetimos: há virtude toda vez que há a resistência voluntária ao arrastamento das más tendências.

Façamos o seguinte questionamento: aquele que não fez o mal, mas se aproveita do mal feito por outro, é culpável no mesmo grau? Aproveitar-se é participar. Se, se encontra o mal feito e o usa, é por que o aprova e o teria feito, ele mesmo, se pudesse ou ousasse. Há virtude em resistir voluntariamente a um mal, sobretudo se há a oportunidade de fazê-lo. Mas, se falta oportunidade, apenas, então já há a culpa. Por isso, é preciso fazer o bem no limite de nossas forças, por que todos responderemos por todo mal que houver sido feito por causa do bem que não haja feito.

Referência:

Kardec, Allan, 1804-1869. O livro dos espíritos / coletados e colocados em ordem por Allan Kardec; Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2004.